segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Apenas mais uma manhã...


Ontem fui trabalhar e como de costume peguei o trem. Ao adentrar num vagão, logo avistei um assento livre e TRISTEMENTE me sentei nele...É que ao redor havia um grupo de aproximadamente oito jovens, moças e rapazes, com idade entre 17 e 23 anos, voltando da balada. Até aí tudo bem pois também já fiz muito disto porém oque me irritou era a algazarra. Como disse no post anterior, a pior coisa dentro de um meio de transporte são os papos idiotas, ainda mais as sete da manhã. Pois bem, me "armei" com o meu MP3 e tentei manter a paz durante o percurso porém algo chegou às minhas narinas. O cheiro era característico de...Antes que tentasse descobrir,logo avistei uma garrafa de 51. Putz, que horror!!! Pensei que pinga fosse consumida por pinguços em botecos ou sarjetas; não por pessoas tão novas e no trem. Fiquei atônita por um instante. Tudo bem, eu gosto de beber mas me limito a certos tipos de bebidas. Não acho a cachaça nada atrativa, pelo contrário, é algo degradante não só num ponto de vista médico mas também moral. É fim de carreira!!!Por um preço irrisório, compra-se a uma garrafa de aguardante que será consumida por jovens ávidos por curtição...ou será uma fuga da realidade? Fiquei pensando nesta questão até que felizmente o maquinista anunciou "Estação Mauá" e o grupo saiu alegremente. O silêncio pairou pelo ar; o mesmo que corrói lentamente suas almas infelizes...

sábado, 22 de novembro de 2008

Dias Desfavoráveis...Será?


Há dias em que tudo está desfavorável para você sair de casa. Mas mesmo assim eu sai... Primeiro passo: abastecer meu bilhete único afinal vou pegar duas conduções e nada a ver pagar duas passagens. Vou a lotérica e sou informada de que o horário para a recarga tinha se encerrado. Puta merda!!! Volto ao ponto pensando na minha burrice e no meu bolso . Eis que começa a chover...Pelo menos eu trouxe o meu guarda-chuva. O ônibus não demora a passar, menos mal. E vou escrevendo este texto... A chuva aperta, a lotação enche e o cobrador vai falando: "Ô gente, vamos liberar o corredor". Quanto mais pagantes mais ganância. É foda.
Odeio ônibus cheio em tempo de chuva. As janelas ficam fechadas, todos respiram o mesmo ar, sinto-me sufocada por um momento...Continuo escrevendo...Outra coisa que odeio nos transportes públicos são os papos inúteis e as pessoas que falam em seus celulares como se estivessem em suas casas. Meu Deus, seria hilário se não fosse irritante. Felizmente existem os MP s da vida que protegem nossos ouvidos de certos inconvenientes...Paro um pouco de escrever, estou chegando na primeira parada. Como já fui cômoda, resolvo parar para abastecer o meu cartão. Tudo seria mais fácil se não deixasse as coisas para a última hora. Às vezes pagamos pelos nossos atos... A chuva deu uma trégua mas o trânsito está um caos. Também não precisa de muito para a nossa cidade ficar assim. Bem, consigo chegar ao local de destino e confesso que valeu a pena. Nada compensa mais do que estar ao lado de pessoas agradáveis e que nos fazem bem. Conclusão da estória: na maioria das vezes nós que tornamos os fatos e acontecimentos de nossa vida desfavoráveis. Faça algo tornar-se real... Tchauzinho!!!!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

UM CORPO INERTE


Um corpo inerte
não obedece aos outros sentidos
pois está totalmente entorpecido
aguardando que você o liberte


Um corpo inerte
anseia pela sua presença
pois a dor da sua indiferença
faz com que esse se desconserte


Um corpo inerte
vagueia em pensamentos distantes
moribundo por alguns instantes
insiste, persiste, ... retrocede.


Alessandra F.