quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Aprendendo a Ser Forte



"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes, não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.


E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.


Depois de um tempo você aprende que o sol queima se fixar exposto por muito tempo.


E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...


E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.


Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.


Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-las, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.


Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.


E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher...


Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa , por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas...


Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.


Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.


Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja a situação, sempre existem dois lados.


Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajuda a levantar-se.


Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.


Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha...


Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.


Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar.


Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.


Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.


Portanto plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida".


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Recordações Escondidas em Bolinhos de Chuva...

(Ao Som de Beastie Boys)

Hoje me deu vontade de comer bolinho de chuva. Sendo assim, deixei meu lado "chef" aflorar. Nada que um produto semi pronto não ajudasse rs. Enquanto preparava os quitutes, comecei uma incrível viagem ao passado, mais precisamente à minha infância. Lembro-me que naquele tempo minha falecida avó preparava carinhosamente esta especialidade toda vez que eu pedia, principalmente quando eu brincava de casinha. Era o prato principal das minhas bonecas... Vou além, recordo-me do bolinho de espinafre que ela fazia. Nossa, como era gostoso...Nem minha mãe conseguia fazer igual. A ele estava atrelado os poderes do Popeye rs. Apesar de odiar essa verdura, desta forma eu amava.

Os relatos alimentares não se encerram por aqui, lembro-me das sopas de legumes que normalmente eram a refeição da família devido dificuldades financeiras. Eu simplesmente detestava, preferia tudo amassado, assim como hoje. Insistentemente minha vó fazia idas e vindas da colher a minha boca e falava: "É a última...", Meu Deus, nunca acabava. E quando ela falava que o inhame era batata...Pensou que ia me enganar hein vó? Nem sempre o diálogo acabava em risos...rs.

Mas nem tudo eram choros. Adorava quando aos sábados à noite reuníamos a família para comer pão com molho de sardinha (feito do famoso extrato de tomate Elefante) e Tang de laranja. Eu realmente comia muito, nem sei como eu aguentava tantos lanches. Aos domingos comíamos macarrão ao molho vermelho, bem suculento, frango frito ou ao molho e quando possível, refrigerante. É, nem sempre essa bebida foi acessível e barata como hoje, aliás, muitas coisas eram mais difíceis antigamente. Mas voltando ao macarrão, até hoje tenho uma preferência enorme a este. Esses dias no serviço, meu parceiro fez de tudo para que eu o acompanhasse na feijoada. Minha origem preta sempre fica de lado em se tratando de massas.

É incrível como alguns alimentos podem nos fazer lembrar de fatos que muitas vezes estão adormecidos dentro de nós. Alguns felizes, outros nem tanto... E todo esse texto se deu por meio das recordações escondidas em bolinhos de chuva...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Indicação de Leitura.

Livro: Mentes Perigosas, O psicopata Mora ao Lado.
Autora: Ana Beatriz Barbosa Silva
Editora: Fontanar
217 páginas de profundo conhecimento

De uma linguagem fácil e assunto cativante e profundo, este livro relata as características e comportamentos dos psicopatas. Ao contrário do que temos em mente, o psicopata é sedutor, inteligente, cativante fazendo com que a vítima seja facilmente conquistada. Após total confiança este começa seu jogo calculista. São pessoas frias, mentirosas, dissimuladas que pensam apenas em seu benefício próprio. São desprovidos de remorsos, culpa, consciente.


A autora relata vários casos afim de exemplificar os modos ardilosos destes.


No final do livro ainda há tabelas de diagnósticos de Transtornos da Personalidade Anti-Social, Transtorno da Personalidade Dissocial e Transtorno de Conduta.


É um verdadeiro manual de sobrevivência afim de nos alertar desse mal que pode estar tão próximo de nós.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Prazer Não Se Mede a Consequência???


Era uma tarde nublada e o mesmo desânimo do dia transpareceu na face do meu colega. Seu semblante estava visivelmente modificado. Começo então a minha "investigação" para saber o que de fato ocorrera. Diz a princípio se tratar apenas de problemas particulares e após tanto insistir (tenho esse "dom da persistência rsrs), confessa que foi informado de que pode vir a se pai. Para este, caiu como uma bomba pois não tinha pretensão de assumir esse papel no momento devido não ter um apego sentimental a esta pessoa e também porque não estava em seus planos. Indago-o a respeito da camisinha..."Confiei nela...Ela tava usando remédio...". A combinação perfeita da mulher apaixonada + rejeitada = gravidez proposital.

Como isso pode acontecer nos dias atuais por parte de ambos? A mulher que usa desse artifício, certamente se tornará mãe solteira ou caso consiga "fisgar" o cara, será de um modo superficial, com uma vida de decepções e transtornos. Excessões existem também, é claro... É um preço muito caro a se pagar usando um bebê como artifício.

Já pelo lado masculino, tolos são os que acreditam na gente pois normalmente a mulher consegue o que quer, principalmente se a questão envolver sexo. Será que uma foda sem cuidado vale a pena????

Em contrapartida, outro colega que estava presente, expressou seu desejo em ser pai mesmo sendo tão jovem e com um namoro recente. Explica que seria legal ser pai novo.

Ai meu Deus, será que é tão fácil criar um filho ou só eu que dramatizo.Não sei se tenho um pensamento muito arcaico porém não quero conduzir a minha vida desta forma. Nunca me esqueço de quando fiz 18 anos e ouvi os conselhos dos meus tios "Não vá arrumar uma barriga...". Acho que isso ficou muito marcado no meu subconsciente... Sou filha de mãe solteira...acho que não quero isso para meu filho, tb.

Bem, a questão deste post não é contestar o fato de ser ou não pai/mãe, novos, velhos, solteiros mas sim que seja algo saudável e alegre para os dois pois desde o ventre da mãe, a criança precisa se sentir amada, querida e desejada para que futuramente não haja problemas de ordem maior...

Prazer não se mede consequência????Pense você a respeito disto...
PS. Dias após veio a confirmação positiva do exame...Infelizmente ele anda triste e cabisbaixo...Espero que logo ele se acostume com a idéia de ser pai...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Lança...


Lança o seu olhar no meu
Com esse jeito misterioso
Ora inocente, ora malicioso
Leva-me rumo ao apogeu

Lança o seu sorriso para mim
Retribuo com toda alegria
Você me encanta, me extasia
Sempre que sorri me deixa assim

Lança seus lábios nos meus
Eu quero sentir novamente
Seu beijo molhado e ardente
Entrego-me aos carinhos teus
Lança seu corpo em mim
Eu quero ficar nos seus braços
Perder-me de vez nos seus afagos
Esquecer que tudo chega ao fim.


Alessandra F.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Paradoxo do Nosso Tempo - George Carlin



Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e oramos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito;
Escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!

Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado



PS. Recebi um e-mail de uma amiga no qual continha esta reflexão e eu simplesmente adorei. Acho q tem tudo a ver com reciclagem de pensamentos, atitudes e conceitos. Espero q gostem. Ótimo ano para todos.